Brilho de luz,
Acácias ao vento quente,
Minhas mãos são como conchas
Assim, só, simplesmente.
Recebo-te como a água,
O sol no seu colo guarda.
Revelas-me tua dor,
O ouro de tua alma.
Se te prendes a corrente
Deixo-te livre em meu peito.
Joia de pedra excretada,
Vai, brilha e sorri contente.
É teu o que te dou.
O que recebo vive no entre,
No enigma,
Da luz em âmbar reluzente.